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Sessão plenária que aprovou a CPI da Feira da Madrugada (FOTO: ANDRÉ BUENO/CMSP)

A Câmara dos Vereadores aprovou, nesta terça-feira (23/05), durante sessão plenária, a instalação da CPI para apurar eventuais irregularidades contra os mais de 4 mil comerciantes da Feira da Madrugada do Brás, na região central de São Paulo. O pedido foi feito pelo vereador Adilson Amadeu (PTB).

O vereador Eduardo Suplicy (PT) contrariou a instauração da CPI porque, segundo ele, durante a leitura do pedido, os presentes não conseguiram entender do que se tratava o requerimento apresentado à mesa diretora por Adilson Amadeu. A leitura foi feita por Eduardo Tuma (PSDB), que no momento substituía o presidente Milton Leite (DEM).

Por três vezes os vereadores pediram para que o áudio da sessão, no momento da aprovação da CPI, fosse reproduzido para que não houvesse dúvida sobre a validade do requerimento. O ex-senador, no entanto, disse não temer a CPI, já que o consórcio vencedor ganhou a licitação durante o governo petista.

“Aqui reitero que não tenho qualquer receio a todo o histórico da Feira da Madrugada, não estou defendendo interesse de qualquer parte”, afirmou Suplicy ao final da reunião. Ele, no entanto, defende que a Casa ouça, na próxima sexta-feira (26/5), as reclamações dos comerciantes na Audiência Pública para tratar de assuntos referentes à Feira da Madrugada.

Para o vereador Adilson Amadeu, , há indícios de que boxes do local estejam alugando armas de fogo, além de reclamações de comerciantes contra o Consórcio SP, empresa vencedora de uma licitação realizada na gestão Fernando Haddad (PT) e que administra um dos maiores locais de comércio popular do mundo. Ele defende que o consórcio seja chamado para prestar esclarecimentos.